Biografia essencial
Entre a balada, o rock progressivo e a eternidade da música portuguesa. José Cid é muito mais do que um nome — é uma lenda viva. Cantor, compositor e multi-instrumentista, atravessou gerações, estilos e modas, mantendo sempre um espírito criativo e uma autenticidade rara. Do pop ao rock sinfónico, da canção romântica à experimentação sonora, Cid é um dos artistas mais versáteis e visionários que Portugal já viu. Nascido em Chamusca em 1942, José Cid começou a sua carreira nos anos 60 como membro do grupo Quarteto 1111.
Esta banda foi pioneira do rock progressivo português, explorando novas sonoridades e letras com profundidade poética — algo inédito no panorama musical nacional da época. Com temas como “A Lenda de El-Rei D. Sebastião” e “Domingo em Bidonville”, o Quarteto 1111 quebrou barreiras e introduziu Portugal ao rock conceptual, misturando mitologia, crítica social e psicadelismo. Em 1978, José Cid lançou aquela que se tornaria a sua obra-prima: o álbum 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte.
Um disco de rock progressivo e ficção científica que conta a história de dois humanos que regressam à Terra milénios após a sua destruição.
Misturando sintetizadores, harmonias vocais e uma narrativa quase cinematográfica, o álbum é hoje considerado um dos melhores álbuns de rock progressivo do mundo, tendo sido elogiado internacionalmente por críticos e colecionadores. “Este disco é o meu grito de liberdade. A prova de que a música portuguesa pode ser universal.”
Nos anos 80, José Cid reinventou-se.
Abandonando temporariamente o som progressivo, tornou-se um dos rostos mais populares da música ligeira e pop portuguesa.
Sucessos como “Um Grande, Grande Amor”, “Como o Macaco Gosta de Banana”, “Na Cabana Junto à Praia” e “Cai Neve em Nova Iorque” dominaram rádios e televisões, garantindo-lhe um lugar especial no coração do público. Mas, por trás das canções românticas e divertidas, Cid manteve sempre o mesmo espírito irreverente e criativo — uma mistura de humor, ironia e paixão. Com o passar das décadas, o interesse pelo lado progressivo de José Cid voltou a crescer.
O álbum 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte ganhou estatuto de culto entre fãs internacionais, chegando a figurar em listas de revistas como Rolling Stone e Prog Magazine. Em 2019, Cid recebeu o Grammy Latino de Excelência Musical — um reconhecimento pelo seu contributo para a música lusófona e pela sua carreira ímpar.
Foi um momento simbólico: o artista que sempre rompeu fronteiras finalmente reconhecido a nível mundial. Mesmo após mais de seis décadas de carreira, José Cid continua ativo, lançando novos temas e apresentando-se ao vivo com energia contagiante.
Nos últimos anos, apresentou concertos dedicados ao seu repertório clássico e versões sinfónicas das suas canções mais icónicas. Em 2025, mantém-se uma presença regular em festivais, programas televisivos e projetos especiais, reafirmando-se como um verdadeiro ícone da cultura portuguesa. José Cid é uma força única na história da música portuguesa.
Poucos artistas conseguiram ser ao mesmo tempo vanguardistas, populares e duradouros.
A sua coragem artística abriu caminho para gerações de músicos e provou que o rock português pode ter alma, ambição e universalidade. “O futuro é feito de sonho — e eu continuo a sonhar.”
🎹 José Cid — o eterno visionário que transformou o rock português em poesia.🎹 José Cid — O Visionário do Rock Português
🎸 Os primeiros passos — o início da revolução musical
🚀 1978 — “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte”
– José Cid
🎤 Os anos 80 e 90 — o cantor do coração português
🌟 O regresso ao rock e o reconhecimento internacional
🎶 José Cid em 2020–2025 — o mestre continua
🕊️ Legado e influência
– José Cid
Discografia essencial
10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte
Em 1978, José Cid lançou aquela que se tornaria a sua obra-prima: o álbum 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte. Um disco de rock progressivo e ficção científica que conta a história de dois humanos que regressam à Terra milénios após a sua destruição. Misturando sintetizadores, harmonias vocais e uma narrativa quase cinematográfica, o álbum é hoje considerado um dos melhores álbuns de rock progressivo do mundo, tendo sido elogiado internacionalmente por críticos e colecionadores.